CELPE-BRAS | TAREFA 3

 TAREFA 3

Você tem um blog chamado “Economia para não Economistas”. Ao ler a reportagem “Mercado de Luxo não Sente a Crise” você ficou bastante motivado em escrever sobre o assunto.
Usando a reportagem como base, escreva um artigo para seu o blog com o título “A crise financeira não atinge o mercado de luxo”.


Mercado de luxo não sente a crise

A queda da confiança do consumidor em relação à economia, inclusive entre os mais ricos, impacta diversos setores. Porém, o mercado de luxo ainda consegue manter, em 2015, sua constante evolução dos últimos anos. O crescimento real do setor no Brasil será de 4% neste ano, em comparação a 2014, segundo estimativas da Euromonitor, empresa de pesquisa de mercado.

No primeiro trimestre, enquanto a venda de veículos caiu 17% em comparação a igual período do ano passado, algumas marcas de importados não têm do que reclamar. É o caso de duas marcas da Fiat Chrysler Automobiles (FCA): a Dodge, com crescimento de 12,9% e a Jeep, que vendeu 133,6% mais veículos importados do que nos três primeiros meses do ano passado.

Embora entre os brasileiros os carros ocupem o topo do ranking quando o assunto é sofisticação, este não é o único segmento a crescer. Jóias, barcos e jatinhos executivos também entram na lista.

“O público desses segmentos de produtos são classes de maior poder aquisitivo, que sofrem menos com as questões socioeconômicas do Brasil”, diz a pesquisadora Renata Galhanone. Há quem diga, inclusive, que nem mesmo a valorização do dólar em relação ao real deverá afetar esse consumidor das classes AAA.

“Não é o câmbio que força ou não uma venda. Um consumidor que compra um carro importado que custa R$ 400 mil já tem algo parecido no Brasil. Ele não busca uma commodity para o seu dia a dia, mas algo exclusivo. A preocupação é o status que aquele produto proporciona”, afirma Michelle Fernandes, diretora de logística e sócia da Next Global, companhia especializada em comércio exterior para pessoas jurídicas e física.

Economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti concorda que, para os pertencentes à classe A, o luxo tem mais a ver com a experiência proporcionada do que a compra em si.  “O consumo significa experiência e pertencimento, e a compra de produtos e serviços de luxo mostra que muitos brasileiros estão dispostos a pagar mais — desde que o resultado tenha a ver com sensações positivas, visibilidade e exclusividade”, diz Marcela Kawauti .

Fonte: http://brasileconomico.ig.com.br/brasil/economia/2015-04-22/mercado-de-luxo-nao-sente-a-crise-e-segue-em-expansao.html